terça-feira, 31 de julho de 2012

Descubra a melhor forma de estudar antes da liberação do edital

Todos os concurseiros sabem que para conquistar a vaga tão almejada é imprescindível manter uma dedicada rotina de estudos. De modo geral, as bancas divulgam seus editais poucos meses antes da prova e, em contrapartida, os estudantes que desejam se preparar com mais afinco precisam começar a maratona com maior antecedência, antes mesmo da divulgação do conteúdo programático. Nesse meio termo alguns se deparam com a seguinte questão: se o edital não saiu, como devo focar o estudo? Devo seguir o conteúdo das provas anteriores? A dúvida surge porque alguns receiam que o conteúdo programático sofra muitas mudanças, mas o professor de Direito Administrativo da rede Gran Cursos, Rodrigo Cardoso, garante que "o conteúdo não costuma mudar, pois as atribuições do cargo são sempre as mesmas" e acrescenta que "é imprescindível a resolução de provas anteriores, especificamente, da banca que organizará o concurso pretendido".
Já Gustavo Amaral, também professor de Direito Administrativo da mesma rede, complementa que as bancas seguem a linha de matérias do certame anterior e que, por isso, "em um primeiro momento, antes da publicação do edital, a base será o último conteúdo programático utilizado na seleção". Segundo Amaral, uma importante dica para os candidatos é que, caso haja muito tempo até a publicação do edital, sejam dedicados cinco dias para o estudo teórico. "Eles devem estudar aquilo que tiveram como conteúdo nas aulas, analisar e copiar o que é mais importante dentro de cada tema, formando assim uma espécie de resumo que será utilizado no futuro para que o aluno consiga relembrar o que  foi estudado", diz. O professor também lembra da importância da pausa entre os estudos. "Não se esqueça de descansar. Não é possível estudar e aprender um conceito complexo estando com sono", ressalta.

Segundo Rodrigo Cardoso, que também é servidor do TRT, é extremamente importante que os candidatos tenham afinidade com o estilo da banca do concurso. "Há bancas em que as questões são de múltipla escolha, temos como exemplo a Fundação Carlos Chagas e a Esaf. Já outras, como o Cespe/UnB, adotam o tipo 'certo' ou 'errado'. A forma de abordar o tema também varia. Umas cobram textos da Lei, outras utilizam casos concretos", analisa. Cardoso pontua a necessidade de superar as aversões a determinadas disciplinas. "O normal é o candidato estudar em maior tempo a matéria que tenha mais afinidade. No entanto, o concurso é composto de várias disciplinas e, por isso, é preciso ter uma média em cada uma delas. Para conquistar a aprovação, o candidato deve superar qualquer aversão em determinada disciplina. Estudar para concurso consiste em superar desafios", explica. Gustavo Amaral endossa sua tese. "Devemos levar em consideração que no concurso será aprovado não aquele que for o melhor em uma única matéria, mas, sim, aquele que for dedicado em todas", acrescenta.


Para o professor Rodrigo, matérias "básicas" devem estar sedimentadas antes da divulgação do conteúdo. "Concurso exige planejamento. As matérias 'básicas', ou seja, aquelas cobradas em praticamente todos os concursos, devem estar sedimentadas antes mesmo de o edital ser publicado, como por exemplo: Português, Informática, Matemática, Direito Constitucional e Administrativo".  Sobre a possibilidade de mudança no edital, ele afirma que, caso haja alguma diferença, com certeza não será muito significativa e que vale, sim, iniciar o estudo com antecedência. "Lembre-se, conhecimento nunca é demais", conclui.

Confira cinco conselhos que ajudarão a guiar seus estudos:

1. Primeiramente, o candidato deve  escolher o cargo público para o qual deseja a aprovação. Partindo dessa definição, deve-se analisar aquilo que foi objeto de avaliação no último concurso realizado para o cargo. Até a publicação do edital, a base será o último conteúdo programático que foi utilizado na seleção.

2. Existem situações em que o concursando não possui muito tempo até a publicação do edital. Nesses casos é aconselhável que, a cada dia de estudo teórico, exista um dia de estudo prático, com a realização de questões e provas anteriores.

3. Caso o candidato esteja perdido em relação àquilo que será cobrado no próximo concurso, recomenda-se o estudo de matérias básicas, aquelas que estejam previstas na maioria dos concursos, como, por exemplo: Português, Informática, Direito Administrativo, Direito Constitucional e Raciocínio Lógico.

4. É importante a adoção de um bom doutrinador que solucione as dúvidas que surjam ao longo do estudo.

5. O estudo em grupo é interessante, principalmente, quando há especialista em alguma disciplina no grupo. Por exemplo: um grupo com especialista em Português, outro em Matemática, outro em Direito. Assim, um poderá tirar a dúvida dos demais.

Fonte: Folha Dirigida

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